Fotos por Julio Cesar

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Admirar



Campo de centeio

Se não houver sol...
Se não houver paz...
Se não houver silêncio...
Se não houver companhia...
Enfim, se não houver 'nada',
restar somente a vida...
restara a possibilidade de fechar os olhos,
encontrar o campo de centeio,
nele...
passar a mão por sobre a relva...
e deixar que roçem levemente as palmas,
descalso caminhar e sentir o pisar,
abrir os braços e sentir o vento,
deitar e contemplar o azul,
decorado com fofinhos cumulos nimbus
deixar que o vento assopre o ouvido,
como um rosnar...
mais forte, um bufar...
mas que importa...se a liberdade estas a desfrutar.
Sentir o calor fazer verter às narinas o cheiro da relva verde...
e enquanto respira o mais puro ar...
pode então pensar...
em um recomeço retomar.
Viva.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cow Parede - parte 2 (BOM FINAL DE SEMANA A TODOS)

CowParede


Continuando o registro da passagem das 'vaquinhas' do Cow Parede por São Paulo...
Vacas diferentes...lugares inóspitos...
"Peguei-as" no pasto Shopping Center Cidade Jardim...(um caso a parte em São Paulo, aliás...nem parece que estamos no Brasil...para os amantes da suntuosidade burguesa, um 'ótimo programa', que neste caso está longe de ser de índio!...está mais para o colonizador.
Bem...deixemos o shoppiing para outro post...e voltemos as vaquinhas...
selecionei algumas para publicar hoje.
Cada vaquinha teve a produção de um artísta, sendo batizada com nomes que mesclam "cow" com o significado visual. Infelizmente, aqui nesta exposição, muitas delas não possuiam a placa de identificação devido a uma regra capitalista. Em suas placas, consta o nome da(s) empresa(s) patrocinadoras...e assim...como poderiam 'usufruir' dessa 'passarela' do shopping 'de graça'.

segue:


A placa acima refere-se a vaquinha abaixo






Esta, abaixo, precisa ir para o Vendo & Sentindo!rs...










Pupila dilatada


“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.”

(Oscar Wilde)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Amor é a cura

Olá, esse video 'chegou-me' até as mãos... e não sei por quem...e isso de fato não importa.

Não fui eu quem editei... e também não sei a que destinava-se de fato, mas o finalzinho...o bem 'iiinho' mesmo, foi cortado...mas, acreditem, se estiverem lendo antes de assistir, assitam porque valem a peeena. Convém alguns acessórios...como uma caixa de Klennex (ah...faço merchan mesmo...e nem ganho nada...(sic)).

Um filme que exprime pensamentos aqui do Iris, tal como as 'propostas' de Vendo & Sentindo.

Não dá tempo para pipoca... no maximo secar algumas lágrimas... e sintam-se felizes se as tiverem.

Boa semana.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Imaginação - Escafandro e a Borboleta

Escafandro e a Borboleta


Muito se fala sobre a imaginação, o mundo das idéias. O imaginário, os sonhos. Mas, não temos a real noção do poder libertador dessa condição fisiológica, inerente da vontade própria e intrinseca em todo ser humano saudavel. Mesmo atento ao fato de que fazemos o uso dessa propriedade constantemente, invariavelmente, seja em questões positivas, ou questões negativas.
A pouco tempo assiti a um filme, desses que o título não chama a atenção de um cinéfilo hollywoodiano. Tão pouco a imagem promocional, seja na porta do cinema ou capa de DVD.
Ao depositar o pequeno disco plástico dentro do aparelho não imaginava que iria assistir a um exemplo de vida inimaginável. de força e superação impar. O depoimento de vida, como que narrado em primeira pessoa, traduz de forma eloquente o poder do pensamento...e não, não se trata de um fato paranormal.
Trata-se da verídica história de Jean-Dominique Bauby, editor da revista Elle, que em 1995 sofreu um derrame e ficou paralisado, com apenas a habilidade de mover seu olho esquerdo.
Apenas piscando, Jean-Do é capaz de contar o drama de viver isolado dentro de seu próprio corpo e as viagens que ele é capaz de criar com sua imaginação. Uma produção aclamada por público e crítica que não deve ser perdida, “O Escafandro e a Borboleta” é possivelmente o mais belo drama criado pelo cinema em 2007.
Ainda que seja um drama, triste sim...que confome decorrem as cenas (eu assisiti solitariamente para penetrar maximo possível no filme) a sensibilidade anexa a energia diante da deficiencia e transporta-nos para uma condição de benção (ou sorte, para os Céticos) divina pelo nosso 'perfeito' estado. Em quanto preupações futeis são banais diante de um vida tão frágil quanto um fio de algodão.
Vou transcrever aqui uma analise feita por Marta Fernandes em:

http://vertentes.realbb.net/literatura-leitura-f1/o-escafandro-e-a-borboleta-jean-dominique-bauby-t1186.htm

e farei uso desse artífice por dois motivos, primeiro pelo fato de decorrerem alguns meses desde que assiti ao filme, segundo devido ao curto tempo de que disponho no momento.

Observação, a analise é sobre o livro que deu origem ao filme.

Segue:

Assunto: "O Escafandro e a Borboleta" é uma história verídica onde Jean-Dominique Bauby um homem com dois filhos e redactor-chefe da revista francesa Elle sofreu um acidente vascular cerebral que o deixou com locked-in-syndrome, uma doença rara. Esta doença fez com que Jean-Dominique ficasse completamente paralisado à excepção do olho esquerdo e que apenas podesse comer e respirar por meios artificiais. Intelectualmente estava completamente lúcido, ouvia tudo e pensava em quase tudo. Foi com o seu olho esquerdo que conseguiu concretizar o seu sonho. Escrever um livro. Aprendeu a comunicar com a sua terapeuta piscando uma vez para dizer "não" e duas para dizer "sim" e foi assim que escreveu este livro.
Durante a noite, construía parágrafos da sua história e decorava-os para que no dia seguinte os conseguisse transmitir à sua terapeuta, que ía dizendo cada letra do alfabeto e quando chegasse a letra desejada por Jean-Dominique ele piscava o olho, formando assim palavras, frases, o livro todo. Ele conta todas as sensações que uma pessoa fechada dentro do seu próprio corpo pode sentir e como gostava de correr pela areia com os seus filhos quando estes o levavam a passear na cadeira de rodas à praia. Conta também histórias que viveu e momentos que lhe marcaram muito na sua vida e consegue assim dar asas à sua imaginação e memórias pois foram as unicas coisas a que realmente teve a sorte de não perder.


3.3.Citações favoritas


"Na minha cabeça, mastigo dez vezes cada frase, corto uma palavra, acrescento um adjectivo, e decoro o meu texto, parágrafo a parágrafo."

"É possível construir castelos no ar, conquistar o Tosão de Ouro, descobrir a Atlântida, realizar os sonhos de criança e os sonhos de adulto."

3.4.Opinião sobre o livro: Gostei muito de ter lido o livro. Por ser uma história verídica gostei ainda mais, pois nunca me pareceu possivel que tal coisa podesse acontecer. Fiquei realmente espantada com o facto de este homem ter tido tanta força de vontade para concretizar o seu sonho. Escrever um livro mesmo com o problema que tinha.
A logopeda fazia uso da tabela de caracteres selecionados na ordem da maior frequencia de incerção no idioma. Enquanto soletra, o paciente pisca o olho para 'dizer' que é essa a letra escolhida. Nota de Julio Cesar
Admirei a enorme paciência da sua terapeuta por ter passado tanto tempo a decifrar o que ele lhe queria comunicar. É de facto um livro que recomendo pois é extremamente difícil perceber o quanto difícil é sentir-se preso dentro do seu próprio corpo, e este livro explica exactamente as sensações e emoções que invadem a alma que uma pessoa com locked-in syndrome.

Curiosidade:
Mesmo depois de ter comprado o livro nunca cheguei a perceber o significado do seu nome, "O escafandro e a borboleta", após ter feito uma pesquisa descobri que "escafandro" é um fato impermeável e fechado utilizado pelos mergulhadores para permanecerem muito tempo dentro de água. Jean-Dominique ao estar aprisionado no seu próprio corpo sentia-se como se estivesse a mergulhar utilizando um escafandro. O significado de borboleta neste título vem do facto do seu pensamento e da sua imaginação poder ser livre e vaguear como uma borboleta.


Livro:

Titulo: O escafandro e a borboleta
Autora: Jean-Dominique Bauby
Editora: Livros do Brasil
Data da Edição: 2007


O filme:

Direção: Julian Schnabel

Roteiro: Ronald Harwood

Elenco: Mathieu Amalric (Jean-Dominique Bauby), Emmanuelle Seigner (Céline Desmoulins), Marie-Josée Croze (Henriette Durand), Anne Consigny (Claude), Patrick Chesnais (Dr. Lepage), Jean-Pierre Cassel (Père Lucien/Vendeur Lourdes), Marina Hands (Joséphine), Max Von Sydow (Papinou), Isaach De Bankolé (Laurent), Emma de Caunes (Imperatriz Eugénie), Lenny Kravitz (Ele mesmo), Michael Wincott (Ele mesmo)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Liberdade vence distância


Céu

Não sou pássaro.
Mas eu voo.
Não tenho asas.
Mas eu voo.


Não há longe...
eu voo.


Minha memória...
eu voo.

Minha imaginação...
eu voo.


Estou aqui, mas meu coração está com você.
Eu voo.

Fecho os olhos, me vejo ao teu lado.
Eu voo.



Fecho os olhos e me vejo frente a você,
vejo seus olhos...
tão perto que neles vejo os meus.
Eu voo.

A cada sequência da rádio
uma nova viagem.
Eu voo.
Você chegou agora,
mas nessa viagem está desde o início.
Eu voo.


"Ele" já me deu muitas caras
mas as que passaram, já se foram.


Agora,
meu céu é você...
e assim Eu voo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mais que Pétalas



Esta, uma poesia sem verso?
não, estou só, mas não do avesso
mas cá eu no meu canto
seduzi-me pelo seu encanto



veio em mãos, as vermelhas,
vermelho de amor, calor e paixão,
Mas brancas também poderiam ser, ou não?

Eu...solitário.
Vazio..mas não sem propriedade.



como tantos outros
com minha própria personalidade


tantos há por aí...
redondos ou quadrados
solitários enamorados.


variáveis tamanhos
fortunadamente acompanhados.


Eu no entanto
agora rio
que seja o que sou
o sou também para ti
que belo botão que tu és
que estás a desabrochar por aqui


quarta-feira, 12 de maio de 2010

Simplesmente Sinto



EPIDERME

Não me questione:
Está o amor em que dimensão?
Porque não posso explicá-lo a luz da razão.


Sorte?



CANSEI DOS DADOS

Na roleta
só jogo no vermelho
não receio apostar minhas fichas
Falta-me o numero!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Horas


ELES...VOCÊ.

No dial à parede,
gira o ponteiro sem movimento.
De leste a oeste o sol
sobre o firmamento.
Compromissos consomem minha razão,
e não sei como posso,
divido dentro de mim à atenção,
pois em ti não para de ‘pensar’
o meu coração.
(julio Cesar)

Música da alma.




DO,RÉ,MI,FÁ,SOL,LÁ,SÍ

Se eu fosse som
não daria Ré.
Em Fá, não teria falsete.
Se em Si não há Sol,
eu teria Dó.
E Lá não seria bom para Mi.

A minha perfeita harmonia
Seriam seus dedos quem tocaria.
Fim da primeira parte(julio cesar)
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Segunda parte: o trecho é de autoria de Sylvia Rosa:

Não dê ré
Nem tenha dó
Não fique no mi
Vá só para Sol... Sol maior...

Saia do lá
E do Fá do falsete
crie sua sinfonia no Sol

Se não sair som
O Sol iluminara novas notas.


sexta-feira, 7 de maio de 2010

Olhos

Nota: Os posts de hoje deveriam estar no vendo e sentindo...mas quero deixar o 'Mãe' em evidência por esses dias, ok?

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OLHOS

em seus olhos
é visto o melhor de mim

Porque preciso de você

sou inteiro
sou completo
mas uma parte de mim
só se revela
alimentada pelo seu amor

(JULIO CESAR)
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Frio e Calor


meu coração sente frio
acoberte-o com seus cabelos
o frio de minha alma
acalentou-me com teus sentimentos

Aos seus pés


Acariciar-te os pés
não é submeter minha alma a ti
é antes
demonstrar com carinho e paixão
sensualidade, erotismo e prazer
o zelo pelos caminhos de sua vida
e de suas emoções

Arrepio


Que as águas de seus carinhos
percorram a margem de minhas costas.